O Tratamento endoscópico da fibrilhação auricular é feito através de procedimentos minimamente invasivos em centros de cirurgia cardíaca. Na primeira etapa do procedimento é feito um mapeamento dos pontos de geração dos impulsos elétricos regulares e irregulares. Este mapeamento também é chamado de Estudo Eletrofisiológico.
Após a identificação dos pontos, um cateter com uma pequena câmara na sua extremidade é introduzido na artéria femoral e é guiado até a aurícula esquerda. Outro cateter com dispositivos de geração de radiofrequência, laser ou frio intenso será introduzido através de pequenas incisões feitas entre as costelas do paciente.
O cirurgião criará pequenas cicatrizes que servirão como barreiras ou desvios que impedirão o caminho dos impulsos elétricos aleatórios. Algumas vezes, o estudo eletrofisiológico demonstra que há pontos irregulares que estão próximos das veias pulmonares. Nestes casos, é feito o isolamento elétrico do par ou de apenas uma das veias.
O tempo de permanência no hospital será de dois a três dias. O médico prescreverá uma série de instruções que o paciente deverá seguir após a alta hospitalar.
Estudos médicos recentes, publicados nos Estados Unidos e Europa, feitos a partir da recolha de dados obtidos durante o acompanhamento de pacientes submetidos ao Tratamento Endoscópico da Fibrilhação Auricular há mais de três anos, confirmam o sucesso deste procedimento. Os pacientes ficam livres do uso de medicamentos e dos internamentos clínicos para controle dos episódios, podendo voltar a praticar atividades físicas e aproveitar a vida com plenitude.
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